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Hugh Laurie vive romance proibido na comédia "A Filha do meu Melhor Amigo"

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Reuters

Elenco é maior trunfo de longa sobre confusão causada por envolvimento entre pai de família e jovem universitária

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Protagonizada pelo talentoso ator inglês Hugh Laurie, da bem-sucedida série "House", a comédia "A Filha do Meu Melhor Amigo" promete faíscas a partir de um romance proibido no ambiente familiar e suburbano de New Jersey.

O elenco, que inclui Catherine Keener, Allison Janney, Oliver Platt e Leighton Meester, é o melhor patrimônio deste que é o primeiro filme norte-americano do diretor inglês Julian Farino, um veterano de séries de televisão, incluindo alguns episódios de "Sex and the City" e "The Office".

Neste subúrbio confortável, duas famílias, os Wallings e os Ostroffs, são vizinhos e amigos há décadas. David (Hugh Laurie) e Terry (Oliver Platt) saem todos os dias cedo para praticar o seu jogging.

Suas mulheres, respectivamente Paige (Catherine Keener) e Cathy (Allison Janney), trocam confidências em torno de assuntos como os filhos e as festas de Natal, que os dois casais invariavelmente passam juntos.

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Os filhos de todos, já adultos, estão tomando seu rumo, na universidade ou no trabalho. Vanessa (Alia Shawkat), filha de David e Paige, já terminou seu curso de design, mas voltou para casa, entediando-se num emprego sem futuro numa loja de móveis. Bem mais aventureira, Nina (Leighton Meester), filha de Terry e Cathy, já viajou por muitos lugares, cursa a universidade e está planejando casar com o namorado, Ethan (Sam Rosen).

Uma súbita ruptura com Ethan traz Nina de surpresa de volta para casa num feriado de Ação de Graças, depois de cinco anos de ausência. O que é motivo de alegria para os pais logo se torna oportunidade de escândalo por toda a vizinhança, quando Nina se envolve com David - e os dois resolvem assumir às claras a situação.

Com um material explosivo como este romance que todas as convenções e a prudência desaconselham, o roteiro de Ian Helfer e Jay Reiss nunca ousa, nem oferece material consistente para que o versátil elenco mostre tudo o que sabe. Não há uma única cena memorável no desenrolar da história, que parece conformar-se ao mínimo em seus poucos desdobramentos.

A falta de ousadia compromete a própria graça do enredo, que se encaminha para um desfecho que, para piorar, tem um quê moralista. Se o diretor queria fazer um drama, era bom se orientar melhor, porque isso ele também não conseguiu.

Veja o trailer de "A Filha do Meu Melhor Amigo":



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