iG São Paulo
Astro da série "Duro de Matar" defende que filmes não são responsáveis por massacres reaisO ator Bruce Willis disse em entrevista a agência Associated Press nesta terça (5) que é contra as propostas de leis de controle de armas nos EUA. De acordo com o astro, que promovia de seu novo filme, "Duro de Matar: Um Bom Dia Para Morrer", elas vão contra a Segunda Emenda da constituição do país.
"Acho que não podem começar a retirar elementos dos direitos assegurados pelas emendas sem pensar que elas serão desfeitas. Se você tirar alguma coisa ou mudar uma lei, o que os impediria de tirar todos os seus direitos?", disse Willis.
Na ativa aos 57 anos, o astro vive na tela pela quinta vez o policial John McClane e deve estrelar em 2013 mais dois filmes de ação: "G.I. Joe: Retaliação" e "Aposentados e Ainda Mais Perigosos".
Para Willis, a questão das armas foi diminuída quando começaram a ligar as produções de Hollywood com crimes reais cometidos nos EUA, caso dos massacres de Connecticut e do Colorado.
"Ninguém comete um crime porque viu um filme. Não há nada que comprove isso", afirmou o ator. "Não fazemos filmes sobre pessoas que perderam a noção ou enlouqueceram. Esse tipo de produção não ia durar por muito tempo mesmo".
Willis disse não acreditar que mudanças na legislação previnam crimes no futuro. "É algo difícil e me sinto mal pelas famílias. Sou pai e sei que é uma tragédia. Mas não conheço uma maneira de legislar sobre a insanidade. Não sei o que fazer a respeito ou como se começa a parar isso".
"Duro de Matar: Um Bom Dia Para Morrer" estreia em 22 de fevereiro no Brasil.